quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Edward Dimsdale, sem data



CASA DE MENANDRO

Logo se espalha um suave vento e as cortinas começam a dançar. A serenidade de um verso latino. Na casa de Menandro angst morre nas pedras. Eu escuto orvalho no olho do peixe que paira o aquário da casa antiga, casa antiga que os vendavais circundam. Uma ramagem de sutis idílios faz sombra na parede branca da casa de Menandro. O sol marinho dá nas calhas e nas venezianas. Menandro desce os degraus de pedras soltas, nos galhos do salgueiro vai deixando
blusa
calça
sapatos
chapéu
cachimbo



Angst: medo, em alemão.

Nenhum comentário: